
O disco já criava polêmica antes mesmo de ser lançado. O single Puse, oitava música do álbum e primeiro trabalho divulgado pela banda, trazia em seu clipe, que assim como em alguns países da Europa, foi censurado no Brasil, cenas de sexo explicito. A música navega pelas relações machistas e opressoras masculinas da sociedade patriarcal em que vivemos desmerecendo as mulheres e colocando a importância do dinheiro acima de tudo.
Com o refrão “Você tem uma xoxota, / eu tenho um pinto / Então, qual é o problema?” a banda ratifica o pensamento descrito nas outras estrofes da canção.
A 1ª canção, com uma introdução lenta, cria uma sensação de que o que vem em seguida, nada mais é do que um canto gregoriano em alguma catedral européia, nada disso, pelo contrario Rammlied se torna uma das mais pesadas do disco e uma

Em seguida temos Ich Tu Dir Weh, algo de sádico em uma das mais tristes canções do álbum, “Eu te machuco / Não! Me desculpe / Isso é bom para você / Ouça como ela grita!”, ouça quando quiser matar alguém.
A número 3, Waidmanns Heil, a “Saudação, do caçador!” que pode ser encarada como a Alô da banda em uma caçada pela destruição.

Em quarto lugar aparece Haifisch, ainda sem tradução na net é a melhor para dançar, nela a banda recupera suas origens, permanece o peso, porém a batida inconfundível, que fez do grupo o melhor em seu estilo volta com toda a força.
B******** vem na seqüência, “Bückstabü” ou “o que você quiser” já que a palavra foi inventada pela banda, vazou no mês de julho e presenteou os fãs com uma canja do que seria o disco. Ideal para se preparar para uma boa festa.
Essa me chamou a atenção enquanto ouvia meu MP3, o refrão me lembrava algumas palavras em francês, um sotaque carregado e Paris representada na inocência de um garoto.

Frühling in Paris, a mais lenta do disco, me pareceu ser a melhor. Lenta triste e bucólica, mas ao mesmo tempo restauradora e animadora.
Uma porrada no ouvido, Wiener Blut com o peso e a simplicidade, tem uma batida quase igual durante a música inteira e não inova.
Então vem Pusse e a seguir a música que dá nome ao disco, o carro chefe, “Liebe ist für alle da” “O amor é para todos - para mim também” sexo é bom e quem não gosta?
Antes do fim ainda temos Mehr, sem tradução para o português é uma canção um pouco agressiva com um refrão fácil e ao mesmo tempo sem muita graça.
O assobio de Till Lindemann fecha o disco com a triste e melancólica Roter Sand, “Areia vermelha e dois cartuchos” a dor do amor e a morte. Música lenta e deprimida, ideal para se ouvir em um dia de fossa.
Pra mim, que sou fã incondicional da banda, o disco foi uma ótima surpresa, visto que não esperava algo tão bom, afinal de contas, são poucas as bandas que
